quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Clandestiniedade

Sindicato alerta que quem recorre a tatuadores ilegais está sujeito a contrair doenças como Hepatite C e AIDS

Por Jonas Barbetta – Taubaté

A quantidade de estúdios de tatuagens que funcionam de forma irregular em Taubaté tem preocupado os tatuadores que trabalham legalmente na cidade. A categoria alega prejuízos financeiros e alerta sobre os riscos de saúde que a população corre quando procura esses locais como forma de conseguir o serviço por um valor abaixo do preço de mercado.

Segundo esses profissionais, quem recorre aos estabelecimentos que não possuem registro junto à Vigilância Sanitária está sujeito a contrair doenças como Hepatite C, Aids, rejeição da tinta que foi aplicada na pele, além de infecções causadas pela falta de esterilização dos materiais usados durante o processo de produção da tatuagem.

Para Rubens Pellicitti, conhecido como Binho, que há 25 anos possui um estúdio legalizado no centro de Taubaté, a clandestinidade acaba desvalorizando a profissão. “Fora do país, o preço mínimo de uma tatuagem é US$ 150; aqui [no Brasil] cobramos R$ 100, a pessoa sai daqui e vai procurar um estúdio de fundo de quintal que cobra R$ 20, o que não paga nem o custo do material”.

Além da ação realizada por clandestinos, outra reclamação que parte dos tatuadores registrados é a Aplicação de Piercings em estabelecimentos, segundo eles, inapropriados para essa prática, como farmácias e óticas, que cobram em média 45% abaixo do que seria o custo em um estúdio legalizado.

ARREPENDIMENTO - Cerca de 30% das pessoas que vão aos estúdios legalizados pedem para que o trabalho que foi produzido em locais clandestinos seja reparado. A técnica conhecida como ‘cobertura’ produz um novo desenho sobre a tatuagem antiga, a qual é totalmente modificada ou recebe apenas alguns retoques.

Caso a pessoa se arrependa de ter feito o desenho no corpo, é possível retirá-lo completamente por meio de um sistema a laser que é aplicado sobre a pele. O dermatologista Rubens Garcia alerta que, além desse processo ter um valor elevado, o resultado final não deixa a parte do corpo onde foi tatuado como antes. “É um tratamento caro e que não garante que vai ficar uma coisa boa”, frisou Garcia. “A pessoa achar que vai ter a pele como era antes é ilusão”.

Leia a Matéria Completa na Agência Vale

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dermal Anchoring, Dermal Anchor, Microdermal?

Então galera, primeiramente eu gostaria de pedir desculpas se este Blog parece meio abandonado, mas as coisas estão meio corridas e eu ainda to meio atrapalhado, mas isso é problema meu, o interesse de vocês aqui é Body Piercing e Body Mod, e não cabe aqui, os meu problemas, sendo assim, vamos ao que realmente interessa.

Cedendo a um pedido de uma Amiga, que por acaso tem um Blog muito interessante sobre Tattos Inacreditaveis, e que fez um sugestão muito interessante, vamos dar uma rápida explicada em como é feito e o que é um Dermal Anchoring/Dermal Anchor/Microdermal.

Uma jóia de “Dermal Anchoring” (Dermal Anchor / Microdermal) pode ser introduzido na pele de diferentes maneiras, e diante disso o Piercer deverá escolher aquela que ele melhor se adapte e também a que melhor acomodará a jóia, levando em consideração o local do corpo, a tensão e o tipo da pele da pessoa.

Os dois métodos mais comuns são o “Dumping” (fig. 1), que é feito com Agulhas Americanas e o “Strike” (fig.3), que é feito com um Dermal Punch.

A dor na hora da aplicação em ambos os métodos é praticamente a mesma, porém a técnica que utiliza as Agulhas Americanas (blades) é um pouco mais rápida, pois não é necessária a utilização de um Pino de Inserção para deslocar a pele para acomodar a peça (Dermal Anchor). A desvantagem dessa técnica é que o trauma causado no local (fig. 2) é um pouco maior, e a jóia tende a ficar mais “justa” dentro da perfuração, o que pode facilitar uma possível rejeição da peça. Já na técnica que utiliza o Dermal Punch, a perfuração por onde entrará a peça é feita com uma pequena remoção de tecido (de aproximadamente 1,5mm) e o local que acomodará a base da peça é aberto com um pequeno deslocamento da pele, feito com um Pino de Inserção de mesma medida que a haste do Dermal Anchor. Essa técnica, além de menos traumática, acomoda a jóia de uma maneira que ela exerce menos pressão sob a pele (fig. 4), facilitando a cicatrização da mesma.

Existe ainda uma terceira maneira de se introduzir um Dermal Anchor, que é utilizando Scalp, só que analisando os prós e contras, essa técnica não oferece nenhuma vantagem sobre as outras duas já citadas aqui, muito pelo contrario, pois o trauma causado pelo corte pode acabar facilitando que a jóia escape do local onde foi alojada antes mesmo de iniciar o processo de cicatrização.


Fonte: A TAttoo (30/12/07)